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O que é o caminho?



Palestra: O que é o caminho?

 

Palestra do Guia Pathwork® No. 204
Palestra Anteriormente Editada

Saudações e sejam bem vindos, meus amigos. Bênçãos para todos vocês.
Nesta palestra eu gostaria de discutir o que é o caminho e o que não é, especialmente para benefício de alguns amigos que estão conosco pela primeira vez. Mas isso também será útil para os meus amigos que já estão neste trabalho. Para estes, minhas palavras podem trazer novos esclarecimentos, e vão dar uma visão geral que é, a certos intervalos, uma ajuda e uma nova inspiração.

Em primeiro lugar, eu gostaria dizer que esse caminho não é novo. Ele tem existido em várias formas diferentes, há tanto tempo quanto a humanidade. As formas e os caminhos devem mudar à medida que a humanidade evolui. Mas o caminho fundamental continua o mesmo.

Não se preocupem, meus amigos, com o fenômeno desta comunicação como tal. Porque se prestarem muita atenção à maneira como esses ensinamentos são comunicados, vocês ficarão totalmente confusos. A única coisa importante a ser entendida no começo de tal aventura é que existem níveis de realidade que vocês ainda não exploraram nem experimentaram e sobre os quais vocês podem, no máximo, teorizar. Mas teoria não é o mesmo que experiência. Conformar-se com isso por enquanto vai ser muito melhor de que tentar tirar uma conclusão definitiva e forçada. Uma coisa é óbvia: essa voz não expressa a voz consciente do instrumento através do qual eu falo. Além disso, tenham em mente que cada personalidade humana tem uma profundidade da qual ela pode não ter consciência. Nesse nível profundo, todos possuem meios de transcender os estreitos limites de sua própria personalidade, e dessa forma ter acesso a outros reinos e a entidades dotadas de um conhecimento mais amplo e profundo. 

Isso nos traz à questão do que é o caminho. Vamos dizer, primeiramente, o que ele não é. Não é psicoterapia, apesar de que alguns aspectos deste caminho de trabalho devem necessariamente lidar com áreas com as quais a psicoterapia também lida. Mas eu poderia dizer que no contexto do caminho esta abordagem psicológica é um aspecto secundário, uma maneira de ultrapassar obstruções, por assim dizer. Lidar com confusões, com conceitos errôneos sobre si mesmo, com mal-entendidos, com atitudes destrutivas, com defesas que levam ao isolamento, com emoções negativas, com sentimentos bloqueados é essencial, e isso a psicoterapia também procura fazer. No entanto, enquanto este é o objetivo final da psicoterapia, o caminho de trabalho só entra na sua fase mais importante depois que esse estágio termina, e essa fase mais importante é, resumidamente, a aprendizagem de como ativar a consciência maior que reside dentro de cada alma humana.

Muitas vezes a fase secundária superpõe-se à primeira fase--a superação das obstruções-- no sentido que o segundo aspecto do caminho de trabalho é uma ajuda essencial para realmente executar o primeiro. Eu poderia dizer que a primeira parte não pode realmente ser bem-sucedida a menos que o contato com o eu espiritual seja cultivado e "usado". No entanto, quando e como isso pode ser feito varia muito e depende da personalidade, da predisposição, dos preconceitos e bloqueios da pessoa que entra no caminho. Quanto mais cedo ela puder usar, explorar e ativar a inesgotável fonte de força e inspiração interior, tanto mais fácil e rapidamente ela vai lidar com as obstruções. Assim, é bem claro em que esse caminho difere da psicoterapia, embora algumas das ênfases, e às vezes até os métodos possam ser similares.

Este caminho também não é uma prática espiritual que objetiva, a priori, atingir uma consciência espiritual superior. Existem vários métodos e procedimentos que buscam a realização do eu espiritual. No entanto, muitos deles, apesar de usarem métodos válidos e vigorosos para atingir esse objetivo, não dão atenção suficiente às áreas do eu-ego que estão mergulhadas em negatividade e destruição. O sucesso que se atinge dessa forma dura pouco e é, na realidade, uma ilusão, mesmo que algumas experiências possam ser bastante genuínas. Mas um estado espiritual atingido dessa maneira unilateral não é firme e não pode ser mantido a não ser que a personalidade total esteja incluída. Como o homem se esquiva de lidar com algumas partes de si mesmo e aceitá-las, freqüentemente ele busca refúgio em caminhos que prometem a possibilidade de evitar as áreas problemáticas.

Se você pensa no caminho espiritual como uma prática de meditação pela própria meditação, para atingir um estado de contentamento, de experiência e consciência cósmica, esse caminho não é para você. Este caminho, portanto, não é psicoterapia, nem um caminho espiritual na acepção comum da palavra. E, ao mesmo tempo, é ambas as coisas.

A tentação de usar práticas espirituais para atingir felicidade e satisfação, e para evitar o espírito negativo, a confusão e a dor que já existem é grande. Mas esta atitude é contraproducente; ela vem da ilusão e leva a mais ilusão. A ilusão é acreditar que qualquer coisa que exista em você pode ser evitada. A ilusão é também acreditar que o que existe em você tem de ser temido e deveria ser negado. O que existe em você, por mais destrutivo que seja, pode ser transformado. Somente quando evita o que existe em você é que sua ilusão se torna realmente prejudicial para você mesmo e para os outros.

Portanto, seria bom você lembrar os seguintes três pontos enquanto considera a possibilidade de entrar nesta nova aventura do caminho. Recapitulando: 

1) O fenômeno desta transmissão - caso você esteja interessado nele, acreditando ou não - deve ser considerado de importância secundária. Mantenha sua mente aberta para as muitas possibilidades que você ainda não compreende. Compreensão e maior iluminação virão à medida que você penetrar suas profundezas, sentir a própria riqueza interior e a ligação com o universo. 

2) Você não estará fazendo uma terapia. Você inicia uma viagem que o levará a um novo território: seu universo interior. No entanto, se você já fez terapia (satisfatória e bem-sucedida ou não), ou se você está profundamente perturbado e precisa de ajuda para viver sua vida de uma maneira satisfatória, será necessário, por algum tempo, prestar atenção principalmente àquelas áreas dentro de você que são negativas, destrutivas e erradas. Você pode não gostar disso, mas se realmente deseja encontrar seu verdadeiro eu, o âmago de seu ser do qual deriva todo o bem, isto é necessário. Talvez você queira saber quanto tempo isso dura. O tempo é determinado por seu próprio estado de espírito, seu estado de sentimento, e suas manifestações de vida exterior. Quando seus aspectos negativos interiores forem superados, isso vai se expressar na sua vida: não irá existir dúvida. O caminho irá levá-lo naturalmente a outras prioridades e interesses. O objetivo deste caminho não é curá-lo de doenças mentais ou emocionais, apesar de ele fazer isso muito bem. E isso acontece necessariamente, se você fizer o trabalho. Mas você não deveria entrar no caminho por esse motivo. 

3) Não entre nesse caminho se você espera que ele o faça esquecer a tristeza e a dor, ou atenuar aqueles aspectos da sua personalidade de que você gosta menos ou decididamente não gosta. O fato de você desgostar não necessariamente é "neurótico". Você pode ter toda razão em não gostar deles. Mas você não está certo ao acreditar que é irremediavelmente mau por causa deles. Assim, o caminho deve ensiná-lo a encarar o que quer que esteja dentro de você, porque somente então você pode realmente se amar. Somente então você vai encontrar sua essência, o deus dentro de você. Mas se você deseja tentar encontrar sua essência, e sob a aparência de inclinações espirituais recusa-se a encarar o que quer que exista em seu íntimo, esse não é o caminho para você.

A explicação anterior já pode ter dado uma noção sobre esse caminho. Mas vamos agora mais fundo para lhe dar uma idéia melhor. Todo ser humano sente um anseio interior que vai além do desejo por satisfação emocional e criativa, apesar de estes serem, é claro, parte do anseio mais profundo e essencial. Se nós tentarmos colocar o significado desse desejo em palavras mais precisas, talvez a "tradução" mais adequada seja: "um sentimento ou sensação de que deve existir outro estado de consciência mais satisfatório e uma capacidade maior de viver a vida." Quando traduz esse desejo em termos conscientes, é possível que você encontre alguma confusão e contradição. As confusões e as aparentes contradições vêm da consciência dualista que permeia o estado de espírito do homem moderno. O dualismo está sempre presente. Para o homem, é sempre ou/ou; bom ou ruim; certo ou errado; preto ou branco. Essa maneira de entender a vida é, no máximo, uma meia verdade. O que se entende desta maneira são somente fragmentos; a verdade não pode ser encontrada desta maneira. A verdade sempre contém mais que essa forma dualista de perceber a realidade pode alcançar.

A confusão pode ser, especificamente: "Estou desejando alguma coisa fora da realidade? Será que talvez seria mais realista, mais maduro, desistir desse desejo e aceitar que a vida é só isso -- simples, triste e cinza? Não ouvimos dizer a toda hora que é preciso se conformar para estar em paz consigo mesmo e com a vida? Portanto, eu realmente deveria abandonar esse desejo."

Você só pode constatar que está confuso quando dá um passo além do dualismo implícito nesse dilema. É verdade que você precisa aceitar seu estado atual. É verdade que a vida, como ela se manifesta, não pode ser perfeita. Mas o que realmente o torna infeliz não é este fato, mas a sua exigência de que a vida seja perfeita, e que ela deva ser entregue a você em sua perfeição.

Se for fundo o suficiente, inevitavelmente você irá descobrir que existe uma parte de si mesmo que nega a dor e frustração; uma parte que sente raiva e rancor porque não existe nenhuma autoridade amorosa presente que elimine estas experiências indesejáveis para você. Nesse sentido, é verdade que seu desejo por esse tipo utópico de estado de felicidade não é realista e deveria ser abandonado.

Mas isso realmente significa que o desejo per se emana de atitudes neuróticas, imaturas e gananciosas? Não, meus amigos. Não é. Existe uma voz interior quer lhe diz que há muito, muito mais na sua vida e em você do que você é capaz de vivenciar neste momento. Como então podemos saber com clareza o que é real e o que é falso sobre seus desejos mais profundos?

O desejo é falso quando a personalidade almeja amor e satisfação, perfeição e felicidade, prazer e expansão criativa, sem pagar o preço da mais rigorosa autoconfrontação. Ele é falso quando a pessoa não assume a responsabilidade pelo seu estado atual ou desejado. Por exemplo, se você tem pena de si mesmo por causa da sua vida insatisfatória, se você de alguma maneira culpa os outros, seus pais, seus amigos, seus colegas de trabalho, a vida como um todo, por seu estado atual - não importa quão errados os outros possam estar - então você não assume responsabilidade. Se este é o caso, então de certa forma você também deseja receber o novo e melhor estado como uma recompensa. Você pode tentar ser um mero seguidor, bom e obediente, de uma figura de autoridade poderosa para ser recompensado por isso. Já que na realidade a recompensa não pode nunca vir do exterior, não importa o que você faça, você vai se sentir decepcionado e ressentido, traído e com raiva, e regredirá repetidamente para velhos e destrutivos padrões que são responsáveis pelo estado que cria o desejo insatisfeito.

O desejo é realista quando você parte da premissa de que chave para a satisfação deve estar dentro de você; quando você deseja descobrir quais de suas próprias atitudes o impedem de levar a vida de uma maneira significativa e satisfatória; quando você interpreta o desejo como uma mensagem do âmago de seu eu mais profundo, colocando-o no caminho que o ajuda a encontrar seu verdadeiro eu.

A confusão se instala quando o desejo que você sente é inconscientemente traduzido nos termos da personalidade negativa, gananciosa, egoísta e exigente. O desejo, nesse caso, é canalizado para as fantasias irrealizáveis da mágica. Supõe-se que a satisfação será dada a você, ao invés de você a alcançar através da coragem e honestidade de se olhar como você é agora, e olhar até para as áreas que preferiria evitar. Se uma situação da vida é dolorosa e você se defende com raiva, reclamações e outro mecanismos para não encarar essa dor, você não está sendo verdadeiro em relação a seu estado atual. Mas se você simplesmente deixar acontecer, e sentir essa dor sem fazer jogos com ela (jogos como "ela vai me aniquilar", "ela vai durar para sempre" - todas essas manipulações mentais para "provar" que você não deveria ter que aguentar a dor), a experiência vai liberar energias criativas poderosas que vão progressivamente trabalhar a seu favor na vida e abrir os canais para o eu espiritual. Sentir a dor também vai gerar uma compreensão mais profunda, completa e sábia das ligações. Por exemplo, você verá como atraiu essa dor em particular. Este insight pode não vir imediatamente; quanto mais você forçar, mais ele vai escapar. Mas ele virá se você parar de lutar e resistir internamente.

Não abra mão do desejo per se. Leve-o a sério. Cultive-o e aprenda a entendê-lo, para que você siga sua mensagem e percorra o caminho interior até o seu centro, através daquela parte que você deseja evitar, mas que é a verdadeira culpada, a única responsável por seu estado insatisfatório e infeliz.

Não abra mão do desejo, da sensação de que a sua vida poderia ser muito mais, de que existe um estado no qual você pode viver sem confusões dolorosas e torturantes, no qual você pode atuar a partir de um plano de resistência, contentamento e segurança internos; no qual você é capaz de sentimentos profundos, capaz de sentir e expressar o prazer jubiloso; no qual você é capaz de encarar a vida como ela é, sem medo (porque você já não tem medo de si mesmo), e portanto de encarar a vida, mesmo seus problemas, como um desafio agradável. Se seus problemas internos se tornarem um desafio que dá tempero à sua vida, a paz que se segue será ainda mais doce. Ao atacar esses problemas, você vai ter noção da sua própria força, capacidade criativa e engenhosidade. Você sentirá o eu espiritual fluindo em suas veias, seus pensamentos, suas visões e percepções, de maneira que suas decisões vão ser tomadas a partir do âmago do seu ser. Quando você vive dessa forma, os eventuais problemas externos representam o sal da vida, e são quase agradáveis. Mas essas épocas de problemas exteriores se tornarão mais raras, e as épocas de vida pacífica, alegre e criativa se tornarão mais frequentes.

Neste instante, o mais triste a respeito de seu desejo é que bem lá no fundo você sabe que seu corpo e sua alma não são ao menos capazes, neste momento, de aceitar e suportar prazeres intensos. O prazer é tanto espiritual quanto físico, emocional e mental. Ele existe em todos os níveis. O prazer espiritual, separado dos níveis comuns das funções diárias, é uma ilusão. A verdadeira satisfação espiritual abrange a personalidade como um todo. Portanto, a personalidade deve aprender a suportar o estado de satisfação. Ela não pode fazer isso a não ser que aprenda a suportar o que quer que esteja trancado dentro da psique agora: dor, maldade, despeito, ódio, sofrimento, culpa, medo, terror; tudo isso precisa ser transcendido. Então, e somente então, a personalidade humana pode funcionar em um estado de satisfação. O desejo é uma mensagem para você começar a trilhar uma estrada que possibilita e ajuda a obtenção da satisfação.

O estado que descrevi acima não precisa ser descartado como irreal, como racionalização do desejo. Não precisa ser descartado porque você irá merecê-lo e torná-lo seu ao passar por tudo o que o impede de experimentá-lo. Este estado já existe como uma potencialidade dormente dentro de você. Ele não é algo que os outros possam oferecer a você, nem algo que você possa "adquirir" através de aprendizado ou de empenho. Ele é somente algo que se desenvolve naturalmente, como se fosse um subproduto da sua passagem pelas áreas sombrias dentro de você. 

Não se engane: este não é um caminho fácil. Mas a dificuldade não é uma realidade, um dado, uma condição imutável. A dificuldade existe somente até o ponto em que a personalidade tem interesse em evitar aspectos do eu. Na medida em que se assume o compromisso de ser verdadeiro com o eu, de encarar todas as menores partes do eu, a dificuldade desaparece. E o que antes era uma dificuldade passa a ser um desafio, uma jornada estimulante, e um processo que faz a vida tão intensamente real e completa, tão segura e satisfatória, que você não desistiria dela por nada. Em outras palavras, a dificuldade existe exclusivamente por força de uma falsa crença, a crença de que encarar uma área do eu pode implicar um veredicto, intolerável e inaceitável, sobre a personalidade. Por exemplo, se esta ou aquela atitude negativa é real, então o eu como um todo é ruim. Esta crença torna difícil, ou até impossível, olhar para dentro de si mesmo. Portanto, é necessário trazer à tona as crenças que estão por trás de qualquer forte resistência ou aversão a investigar as áreas sombrias do eu.

O caminho exige posturas que a maioria das pessoas está menos disposta a adotar: honestidade com o eu; exposição do que é agora; eliminação das máscaras e fingimentos; admitir sem disfarces a própria vulnerabilidade. É uma tarefa imensa, e ao mesmo tempo é a única maneira real, o único caminho que conduz à paz e à totalidade genuínas. E uma vez que se desiste do esforço para fingir e se esconder, essa imensa tarefa passa a ser um processo orgânico e natural.

O caminho é ao mesmo tempo o mais difícil e o mais fácil. Isso depende somente da maneira como você o encara e decide colocar em prática. A dificuldade pode ser medida em termos do quanto você é verdadeiro com você mesmo. Se você for verdadeiro, o caminho não será nem muito difícil, nem vai parecer que lida "demais com o lado negativo da vida e das pessoas". Porque o negativo é o positivo, em essência. Não existem dois aspectos de energia e consciência. Eles são uma só e a mesma coisa. Qualquer partícula de energia e consciência dentro de você que tenha se tornado negativa deve ser retransformada no formato "positivo" original. E isso não pode ser feito sem que se assuma responsabilidade total pelos aspectos negativos.

As pessoas mais "honestas" relutam em ser verdadeiras consigo mesmas. Uma pessoa pode ser conhecida por sua honestidade, sua veracidade e integridade em determinados aspectos. Mas existem planos mais profundos nos quais esse não é absolutamente o caso. Esse caminho conduz aos níveis até então escondidos que são mais sutis e difíceis de localizar, mas que com certeza podem ser identificados.

Como você pode verificar se existe esta falta de verdade em um nível mais profundo? Na verdade, é muito simples. Existe uma chave infalível que, se você decidir usar, vai lhe dar respostas perfeitas. Esta chave é: como você se sente em relação a si próprio e a sua vida? Quão significativa, satisfatória e rica é sua vida? Você se sente seguro com os outros? Você está à vontade consigo mesmo, com o seu eu mais profundo, na presença de outras pessoas, ou ao menos com aquelas pessoas que têm os mesmos objetivos que você? Quanta alegria você é capaz de sentir, dar e receber? Você é atormentado por ressentimentos, ansiedade e tensão? Sente-se sozinho e isolado? Precisa estar sempre em atividade para aliviar a ansiedade? Na verdade, o fato de você não se sentir ansioso conscientemente de maneira alguma prova que você não tenha ansiedade. Existem muitos que se iniciam no caminho sem terem consciência de sua ansiedade, mas que sentem mortos, entorpecidos, apáticos e paralisados. Isso pode ser um sinal de que a ansiedade foi falsamente "superada" através de um processo de insensibilização. No caminho, não se pode pular o trecho em que você primeiro sente a ansiedade e depois o que quer que seja que esta ansiedade esconde. Somente então pode-se atingir o verdadeiro sentimento de estar vivo.

A animação, o entusiasmo, a alegria, a mistura única de estímulo e paz que caracteriza a integridade espiritual são um resultado da verdade interior. Quando estes estados estão ausentes, a verdade necessariamente está ausente. É simples assim, meus amigos.

Se você exige que sua vida - e portanto qualquer caminho que você pense em trilhar - passe ao largo dos sentimentos de ansiedade e dor, se você não admite suas desonestidades, trapaças, seu despeito, se você não admite os jogos que faz e os fingimentos mais ou menos sutis, nesse caso talvez seja melhor você não entrar neste caminho. Mas se você espera algo realista, e está preparado para iniciar a viagem interior para descobrir, reconhecer e trazer à tona o que quer que esteja em seu íntimo; se você se equipar de toda a honestidade e se empenhar na viagem; se encontrar coragem e humildade para não parecer o que não é (até mesmo a seus próprios olhos), nesse caso você tem todo direito de esperar que este caminho vá ajudá-lo a realizar-se na vida e suprir seus desejos de todas as formas concebíveis. Esta, portanto, é uma esperança realista. Cada vez mais você vai perceber sua realidade.

Pouco a pouco, você começará a operar a partir do seu centro mais íntimo, o que é uma experiência muito diferente de operar a partir da periferia. Agora você está tão acostumado a esse último modo que nem consegue imaginar como poderia ser diferente. Agora, você depende constantemente do que acontece à sua volta. Você depende da apreciação e da aprovação dos outros, de ser amado, de ser bem-sucedido em termos do mundo exterior. A sua luta interna é, quer você tenha consciência disso ou não, no sentido de assegurar a obtenção de tudo isso, para poder ficar em paz e satisfeito.

Quando você opera a partir do centro, a sua segurança e a sua alegria brotam de uma fonte bem lá de dentro. Mas isso não implica absolutamente que nesse caso você estará condenado a viver sem aprovação, apreciação, amor e sucesso. Este é outro desses equívocos dualistas: "ou eu realizo meu centro, e nesse caso abro mão do amor e da apreciação dos outros e fico condenado à solidão, ou desisto do meu eu interior porque não posso pensar na hipótese de uma vida tão solitária." Na realidade, quando opera a partir do centro liberado, do eu mais íntimo, você atrai toda a riqueza da vida para si, mas não depende dela. A vida o enriquece, é a realização de uma necessidade legítima, mas não é a substância da vida. A substância está no interior.

Na vida saudável de todo ser humano precisa haver intercâmbio, intimidade, partilha, amor recíproco, prazer recíproco, dar e também receber, cordialidade e abertura. Além disso, todo ser humano precisa, em proporção saudável, obter reconhecimento pelo que faz. Mas existe uma enorme diferença entre querer esse reconhecimento de modo saudável e a dependência do reconhecimento externo, a incapacidade de passar sem ele em momento algum. Nesse último caso, o eu começa a sacrificar sua integridade de forma trágica, e que cobra um preço muito alto. Nessa eventualidade, o verdadeiro eu é traído, e a busca do reconhecimento malogra. O caminho é encontrar esse centro, essa profunda realidade espiritual interior, e não alguma escapatória mística, ilusória, religiosa. Muito pelo contrário, este caminho é muitíssimo pragmático, pois a verdadeira vida espiritual jamais entra em contradição com a vida prática na terra. Precisa haver uma harmonia entre esses dois aspectos do todo. Renunciar à vida do dia-a-dia não é verdadeira espiritualidade. Na maioria dos casos, não passa de outra forma de fuga. Para muitos é mais fácil sacrificar algo e castigar a si próprios do que enfrentar e lidar com as áreas sombrias. A culpa em relação a essas áreas é constantemente expiada através de privações, tudo, supostamente, representando o caminho para o paraíso. No entanto, não é possível varrer essa culpa se a personalidade não lidar diretamente com as áreas sombrias. Aí, então, o sacrifício e a privação são, além de desnecessários, até contraditórios em relação ao verdadeiro desenvolvimento espiritual. O universo é rico em alegrias, prazeres e satisfação. O homem deve ter essas experiências, e não renunciar a elas. Nenhuma renúncia apagará a culpa de quem evita a purificação da alma.

Tudo isso, é claro, é um tanto repetitivo para meus amigos que vêm ouvindo e lendo minhas palestras há algum tempo. Espero que eles sejam pacientes comigo.

Gostaria de mencionar outro aspecto específico das obstruções interiores que precisam ser enfrentadas, para serem transcendidas. É necessário, em primeiro lugar, entender que todos os pensamentos e sentimentos são poderosos agentes de energia criativa, a despeito de esses pensamentos serem verdadeiros e sábios ou falsos e limitados, a despeito de os sentimentos serem de amor ou de ódio, de raiva ou de bondade, de temor ou de paz. A energia criativa dos pensamentos e sentimentos cria necessariamente de acordo com sua natureza. Os pensamentos e as opiniões criam sentimentos e ambos juntos criam atitudes, comportamentos e emanações que, por sua vez, criam as circunstâncias da vida. Essas seqüências precisam ser associadas, entendidas e plenamente reconhecidas. Este é um aspecto essencial do trabalho do caminho.

O medo dos sentimentos negativos que vocês têm é injustificável. Os sentimentos, em si mesmos, não são terríveis nem insuportáveis. No entanto, a crença e a atitude de vocês pode dar a eles essas características. As pessoas que seguem o caminho comprovam constantemente que a dor mais profunda é uma experiência revivificante. Ela libera a energia contraída e a criatividade paralisada. Ela permite que a pessoa sinta prazer no mesmo grau em que está disposta a sentir a dor.

O mesmo se aplica ao medo. Sentir medo, em si, não é arrasador. Essa experiência transforma-se instantaneamente em um túnel no qual você entra, levado pela sensação do medo, até atingir o nível mais profundo da realidade. O medo é uma negação de outros sentimentos. Quando o sentimento original é aceito e vivido, o nó de desfaz. Assim, nunca é o sentimento em si que é insuportável. No entanto, a sua atitude em relação a ele pode torná-lo insuportável.

O medo dos próprios sentimentos faz com que você os isole, e dessa forma isole a si mesmo da vida. O seu centro espiritual não pode evoluir, manifestar-se e unir-se ao ego-eu a menos que você aprenda a aceitar todos os seus sentimentos, a menos que você se deixe levar por eles, a menos que você aprenda a assumir a responsabilidade por eles. Se responsabilizar os outros, você vai ficar em situação difícil, porque ou vai negá-los ou manifestá-los de forma destrutiva contra os outros. Nenhuma das alternativas é desejável nem resolve o problema. 

O seu eu espiritual não pode ser libertado enquanto você não aprender a sentir todos os seus sentimentos, enquanto não aprender a aceitar todas as partes do seu ser, por mais destrutivo que isso possa ser nesse momento. Não importa o quanto você possa considerar negativa, mau, fútil, egoísta uma faceta de si mesmo (ao contrário de outros aspectos mais desenvolvidos de sua personalidade): é absolutamente necessário aceitar e lidar com todos os aspectos do seu ser. Nenhum aspecto deve ser poupado, posto de lado e encoberto na vã esperança de que assim ele não terá importância e, de alguma forma, desaparecerá. Ele tem importância, meus amigos. Nada que existe em vocês é desprovido de força. Por mais oculto que esteja, ele cria condições de vida que vocês acabarão lamentando. Esta é uma das razões pelas quais vocês precisam aprender a aceitar os seus aspectos negativamente criadores. Outra razão é que, por mais destrutivo, cruel e mau que seja, todo aspecto da energia e da consciência é originalmente, em essência, belo e positivo. As distorções precisam ser retransformadas na essência original. A energia e a consciência podem voltar a ser positivamente criadoras, mas somente quando sofrem o efeito do conhecimento e da intenção positiva. Se não fizerem isso, vocês não poderão chegar até o seu próprio âmago criativo.

Isto, basicamente, é o caminho. O caminho, portanto, só é difícil porque o homem, em sua vaidade, tem uma falsa idéia do que ele deveria ser agora. Esta é a única dificuldade: a ilusão a respeito do que vocês são e do que deveriam ser, e a ilusão de que vocês não podem, não devem ter determinados problemas e atitudes. A menos que renunciem a essas ilusões e façam um levantamento de tudo que existe em seu íntimo, vocês continuarão necessariamente separados de sua própria essência espiritual. Essa essência está em constante auto-renovação; está sempre conciliando conflitos aparentemente insolúveis. Essa essência fornece a vocês tudo de que jamais precisarão para viver a vida e cumprir a tarefa que vieram cumprir com o seu nascimento. Ela é o seu centro-Deus. Vocês são uma expressão de tudo que existe - a Consciência de Tudo. Se continuarem separados dela por terem medo demais de renunciar à vaidade mesquinha, o seu desejo jamais será realizado. Não importa o que prometam a vocês, não existe panacéia alguma capaz de dar-lhes aquilo de que precisam e verdadeiramente desejam sem passar por essa estrada e enveredar pelas suas próprias áreas sombrias. Nenhuma prática pode ajudar vocês a satisfazer esse anseio, por mais que vocês se dediquem à meditação e à concentração.

Essas práticas podem ser instrumentos úteis, a serem usados em aditamento ou em conjunto com o auto-exame, que o homem quer evitar a todo custo. A menos que vocês tomem esse Agora tal como é, com toda a feiúra que possa existir, bem como a sua beleza já existente, vocês não poderão descobrir que a beleza é aquela pessoa da qual vocês ainda não estão conscientes, mas com a qual desejam entrar em contato, perceber e expressar.

Este é o caminho, meus amigos. Muito, muito poucas pessoas nesta terra estão dispostas a enveredar por ele. Um número ainda menor vai até o fim. A maioria das pessoa tem a vã esperança de encontrar outra forma de atingir a satisfação, contornando as áreas sombrias. Elas não querem saber que essas áreas sombrias interiores é o que as torna infelizes e solitárias. Algumas começam, mas quando se aproximam dessas áreas sombrias recuam, mudam subitamente e voltam toda a sua energia destrutiva para fora, contra aqueles que poderiam ajudá-las a encontrar o caminho. Elas não querem dar a si mesmas a oportunidade de encontrar o caminho passando pela escuridão.

Mas aqueles que têm a coragem de prosseguir até o fim, inflexível e pacientemente, que glória os espera em seu centro mais íntimo!

Aqueles que se abstêm de seguir o caminho até o fim normalmente têm como empecilho a ilusão de que, se não são a perfeição de suas ilusões, então são irremediavelmente maus. Essa ilusão deve ser deve ser objeto de questionamento, reflexão, trabalho e exame. Se vocês fizerem isso, eliminarão um importante obstáculo. Admitam, em princípio, a possibilidade de que essas não são as únicas alternativas. Tenham a mente aberta para encontrar o caminho interior que lhes permite serem totalmente honestos e enxergarem o pior sem perderem a fé em si mesmos. Ocorrerá então um milagre (o que parece ser um milagre, mas na realidade é muito lógico): simplesmente por terem encarado e admitido o pior, vocês encontraram seu verdadeiro valor.

Qualquer pessoa no início do caminho deve estar preparada para isso. Vocês não são tão perfeitos como gostariam de ser; por mais que, da boca para fora, aceitem a teoria das suas limitações humanas, vocês têm grande interesse em se verem de um modo meio perfeccionista. Esse interesse precisa ser questionado. Em seguida, encarem o medo de sentir alguns de seus sentimentos (o que é negar a si mesmo o sangue vital). Aqui também talvez se trate da crença implícita de que vocês perecerão se sentirem alguns dos seus sentimentos mais profundos. Esse medo também precisa ser questionado. Se vocês estiverem dispostos e preparados para a autodescoberta, estarão de fato enveredando por uma estrada de enorme beleza, embora não seja bonita no sentido de ser totalmente fácil. No entanto, a dor e o esforço temporários acabarão sendo o portão mais valioso para a luz e a plenitude da vida.

O caminho é glorioso quando vocês passam desses estágios iniciais em que lutam contra suas falsas idéias, que criam duas alternativas inaceitáveis. Quando o caminho se abre dentro de vocês, vocês começam a sentir, talvez pela primeira vez na vida, o próprio potencial do ser, a sua própria natureza divina. Vocês vão sentir o potencial do prazer e da segurança, a percepção de si mesmos e dos outros e, portanto, a capacidade infinitamente maior de relacionar-se com os outros, entendê-los, não ter medo deles, estar com eles.

Para dar certo, a decisão inicial de trilhar esse caminho precisa ser feita com realismo. Vocês estão dispostos a renunciar às ilusões sobre si próprios e às expectativas do que os outros devem fazer por vocês, já que não querem renunciar a esses auto-enganos? Vocês estão dispostos a deixar para trás o falso medo a respeito do que deveriam ou não deveriam, poderiam ou não poderiam sentir? Se vocês se comprometerem consigo mesmos a aceitar totalmente tudo o que são agora, e começarem a conhecer aquilo que ainda não conhecem a seu próprio respeito, verão que esta jornada para o mais profundo do seu ser é um empreendimento extremamente estimulante, importante e significativo. Vocês terão toda a ajuda de que possam precisar, pois ninguém é capaz de realizar essa jornada sozinho.
Quando o seu centro espiritual começar a manifestar-se, o ego-consciência integra-se a ele e vocês começam, por assim dizer, a "serem vividos" pelo centro. A vida flui espontaneamente, sem esforço.

Alguém quer fazer perguntas?

PERGUNTA: Em que aspecto esse caminho era diferente em eras e culturas anteriores?

RESPOSTA: O desenvolvimento da humanidade em épocas anteriores exigia uma abordagem diferente com relação a determinados aspectos da personalidade. Uma pessoa da Idade Média, por exemplo, poderia manifestar impulsos de crueldade. Ela não era capaz de afastar-se suficientemente desses impulsos para ser capaz de identificá-los, reconhecer que lhe pertenciam, assumir responsabilidade por eles, sem dar-lhes vazão e ficar totalmente submersa neles. Portanto, o homem precisava de uma rígida autoridade de fora, por assim dizer, para manter sua natureza inferior sob controle. Foi somente quando a personalidade tornou-se capaz de autocontrole que ela pôde dar esse passo evolutivo. O controle de fora precisa, agora, ser afrouxado.

Outro aspecto é que nas épocas anteriores o homem comum estava muito distanciado de seu núcleo para buscar uma vida espiritual dentro de si mesmo. Ela precisava ser projetada no exterior. Sua incapacidade de assumir responsabilidade por si mesmo, então, criou um demônio externo que poderia possuí-lo e um Deus externo que poderia ajudá-lo.

Hoje, tudo isso mudou. Hoje, por exemplo, o maior obstáculo do homem é seu orgulho egoísta. O homem realizou muita coisa com o poder de seu ego. Ele precisava desenvolver esse poder para deixar de ser uma criança impotente e irresponsável. No entanto, agora é preciso que seu poder emane de seu centro espiritual e não seja atribuído ao ego. O orgulho do ego dificulta esse fato. O que os outros vão dizer? Será que vão julgar essa pessoa ingênua, tonta, não científica? A tarefa do homem, atualmente, é superar esse orgulho e essa dependência da opinião dos outros. Com quanta freqüência uma pessoa trai sua verdade espiritual porque verbaliza o que se supõe ser inteligente, sem jamais ousar deixar-se inspirar pelo Eu Divino! Esses são os critérios do caminho atualmente.

Todo estágio da evolução da consciência espiritual exige uma abordagem diferente ao trabalho do caminho. No entanto, o objetivo é sempre o mesmo. Existe uma exceção. Em todas as eras houve sempre uma pequena minoria cujo desenvolvimento ultrapassava em muito o do homem comum. Para essa minoria, o caminho sempre foi o mesmo. Esses poucos formaram sociedades secretas. Eram movimentos desconhecidos, e nem um pouco populares. Um grupo como o de vocês, portanto, talvez também não seja um movimento popular, pois mesmo hoje, como eu disse, são muito poucas as pessoas que têm capacidade ou disposição em seguir esse caminho. Mas certamente hoje seu número é muito maior do que em épocas anteriores. Muitos podem, poucos farão.

Vou retirar-me agora deste instrumento através do qual posso me manifestar. Uma grande força espiritual protege este grupo. Isso talvez pareça incompreensível ou "primitivo" para alguns de vocês, e no entanto é uma realidade, meus amigos. Existe um mundo, todo um mundo, muitos mundos, além do mundo que vocês conhecem, tocam e vêem. Somente à medida que vocês explorarem a si mesmos e forem até o seu âmago vocês encontrarão esse mundo, que se revelará em sua cintilante realidade e máxima glória. Esse mundo existe dentro e em volta de vocês, e quando vocês o alcançarem, ele lhes dará a inspiração de sua sabedoria completa.

Bênçãos para cada um de vocês. Aqueles que quiserem assumir o compromisso com o eu interior e tirar proveito da ajuda que este caminho específico pode proporcionar, são abençoados e orientados em todos os seus atos; e também aqueles que não quiserem dar esse passo agora, nesse momento, aqueles que forem levados para outros rumos, esses, também, são abençoados. A paz esteja com vocês.


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